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quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Fábio da Silva foi quase perfeito no terceiro salto, diz comentarista


08/08/2012 08h19 - Atualizado em 08/08/2012 08h52

Claudio Murad elogia arrancada e salto do brasileiro, mas crê que erro aconteceu nos momentos finais, ao ultrapassar o sarrafo

OLIMPÍADAS DE LONDRES

SALTO COM VARA

Por SporTV.com Londres e Rio de Janeiro
Fábio da Silva iniciou a prova nos 5,50m, mas não
conseguiu o salto (Foto: Reuters)
Fora da final do salto com vara, o brasileiro Fábio Gomes da Silva esteve muito perto de completar a marca de 5,50m e conquistar a vaga para a disputa de medalhas, segundo o comentarista do SporTV Claudio Murad. De acordo com o analista, o saltador teve um bom desempenho em sua terceira tentativa, até falhar nos últimos momentos antes de completar o movimento.
- Ele foi muito melhor no terceiro salto que nos dois primeiros. Fez movimentos perfeitos na corrida e no encaixe da vara. Faz uma passagem perfeita, mas, na hora de abandonar o sarrafo, ele deixou um pouco o corpo. Ele foi bem mais alto que os 5,50m, mas acabou falhando nessa fase final do salto - disse o comentarista.
Fábio da Silva não participou das disputas de 5,20m e 5,35m, falhou nas três tentativas de 5,50m e, por isso, terminou a prova na última posição, ao lado de sete outros atletas. Para o comentarista Lauter Nogueira, o brasileiro poderia ter saltado as distâncias menores.
- Ele se desfez da vara no ponto certo. Ele tocou na transposição. E, a partir deste momento, passou a tocar no sarrafo. Talvez ele devesse ter saltado as outras distâncias para ganhar confiança. Aconteceu o mesmo no Campeonato Mundial (disputado em 2011, na Coreia do Sul). Um atleta que já passou por essa experiência não deveria ter repetido a mesma estratégia - disse Lauter.
Fábio é o recordista sul-americano do salto com vara, com a marca de 5,80m, conquistada em fevereiro do ano passado. O comentarista Lauter Nogueira afirmou que o saltador é mais um brasileiro a não conseguir repetir seu melhor nos Jogos.
- Eu tinha a expectativa de que a Maurren fosse à final e que a Fabiana Murer disputasse uma medalha. Mas também tivemos outros atletas, ainda nas eliminatórias, que passaram longe do melhor deles. Isso tem sido recorrente. Tivemos raras e honrosas exceções.

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