Atualizado:
6 agosto 2012 |
Veja entrevista coletiva com Marílson dos Santos e seu
treinador!Desde a medalha de bronze de Vanderlei Cordeiro de Lima em
Atenas-2004, a maratona passou a ser uma prova com vista com mais...
OLIMPÍADAS DE LONDRES
ATLETISMO
Marílson e o técnico Adauto Domingues nesta segunda
Tiago Leme/ESPN
Reprodução/ESPN
Desde a medalha
de bronze de Vanderlei Cordeiro de Lima em Atenas-2004, a maratona passou a ser
uma prova com vista com mais atenção no Brasil durante os Jogos Olímpicos. E
esse aumento de visibilidade não se deu apenas pelo pódio conquistado há oito
anos, mas principalmente pela invasão de um ex-padre irlandês, que agarrou e
atrapalhou Vanderlei naquela ocasião.
O ex-padre, Cornelius Neil Horan, que mora em Londres, já avisou essa semana que pretende assistir à maratona nas ruas, mas garantiu que não vai prejudicar nenhum atleta. Marílson Gomes do Santos, principal esperança de medalha entre os brasileiros, brincou com a situação ao ser questionado sobre o assunto nesta segunda-feira, dia em que completou 35 anos.
"Eu acho que aqui ele vai ter um pouco mais de dificuldade, até porque todo mundo já conhece ele. Então, não vai ter a vida facilitada como teve lá em Atenas", disse Marílson, que arrancou risos de todos os presentes na entrevista coletiva, no centro de treinamento de Crystal Palace.
O ex-padre, Cornelius Neil Horan, que mora em Londres, já avisou essa semana que pretende assistir à maratona nas ruas, mas garantiu que não vai prejudicar nenhum atleta. Marílson Gomes do Santos, principal esperança de medalha entre os brasileiros, brincou com a situação ao ser questionado sobre o assunto nesta segunda-feira, dia em que completou 35 anos.
"Eu acho que aqui ele vai ter um pouco mais de dificuldade, até porque todo mundo já conhece ele. Então, não vai ter a vida facilitada como teve lá em Atenas", disse Marílson, que arrancou risos de todos os presentes na entrevista coletiva, no centro de treinamento de Crystal Palace.
Três vezes
campeão da São Silvestre e duas vezes vencedor da Maratona de Nova York,
Marílson tenta agora o seu melhor desempenho em Olimpíadas. Em Pequim-2008, ele
abandonou o percurso antes dos 35 quilômetros. Para 2012, o brasileiro adotou
uma estratégia diferente. Segundo explicou Adauto Domingues, técnico de
Marílson, ele correu menos nos últimos meses, não vai disputar os 10.000
metros, tudo isso para chegar com mais "tesão" na hora da prova.
"Ele chegou com vontade de correr aqui, chegou com tesão. Isso é bom. Você estar com apetite pra correr. A ideia é chegar no dia descansado e com vontade de correr, e não sem aguentar mais", afirmou o treinador, que completou. "Ninguém está pensando no tempo. O objetivo é subir no pódio".
Os maratonistas do Quênia e da Etiópia são os grandes favoritos. No entanto, Marílson destacou que a prova deste ano é bastante imprevisível. "A maratona é muito difícil. A prova é longa e tudo pode acontecer, é uma prova aberta".
A maratona masculina será disputada no próximo domingo, dia 12 de agosto, último dia da Olimpíada em Londres, fato que deixa Marílson mais animado.
"Eu considero esse último dia de competição muito especial. Para mim, é muito significativo correr a maratona, que é justamente a prova que encerra os Jogos Olímpicos. É uma dádiva que tenho que aproveitar. Qualquer competição gera ansiedade, os Jogos Olímpicos, mais ainda, mas eu tenho conseguido controlar isso", disse o atleta brasileiro, que explicou sobre as diferenças do percurso na Maratona de Londres e nos Jogos Olímpicos.
"Eu tive a oportunidade de correr algumas maratonas em Londres, mas o trajeto da maratona olímpica é totalmente diferente. Serve na questão de controlar um pouco a ansiedade de já ter competido outras vezes no mesmo local, acostumar com as ruas de Londres, com o povo que vem assistir à prova. Tudo isso vai somar".
"Ele chegou com vontade de correr aqui, chegou com tesão. Isso é bom. Você estar com apetite pra correr. A ideia é chegar no dia descansado e com vontade de correr, e não sem aguentar mais", afirmou o treinador, que completou. "Ninguém está pensando no tempo. O objetivo é subir no pódio".
Os maratonistas do Quênia e da Etiópia são os grandes favoritos. No entanto, Marílson destacou que a prova deste ano é bastante imprevisível. "A maratona é muito difícil. A prova é longa e tudo pode acontecer, é uma prova aberta".
A maratona masculina será disputada no próximo domingo, dia 12 de agosto, último dia da Olimpíada em Londres, fato que deixa Marílson mais animado.
"Eu considero esse último dia de competição muito especial. Para mim, é muito significativo correr a maratona, que é justamente a prova que encerra os Jogos Olímpicos. É uma dádiva que tenho que aproveitar. Qualquer competição gera ansiedade, os Jogos Olímpicos, mais ainda, mas eu tenho conseguido controlar isso", disse o atleta brasileiro, que explicou sobre as diferenças do percurso na Maratona de Londres e nos Jogos Olímpicos.
"Eu tive a oportunidade de correr algumas maratonas em Londres, mas o trajeto da maratona olímpica é totalmente diferente. Serve na questão de controlar um pouco a ansiedade de já ter competido outras vezes no mesmo local, acostumar com as ruas de Londres, com o povo que vem assistir à prova. Tudo isso vai somar".
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