Tenista terá de
derrubar rivais de qualidade para não ter participação discreta em Jogos
28 de abril de
2012 | 7h 41
estadão.com.br
SÃO
PAULO - Melhor tenista do Brasil no ranking da ATP, Thomaz
Bellucci
será muito provavelmente o único representante brasileiro na chave de simples.
Ainda com um jogo inconsistente, capaz de vencer jogadores do quilate do
espanhol David Ferrer e depois perder para outros rivais teoricamente mais
fracos, Bellucci terá de derrotar muitas feras, além de superar um retrospecto
negativo.
Michael
Regan/AFP - 21/3/2012
Bellucci terá
de se superar na grama de Wimbledon
Os
brasileiros nunca foram muito longe no torneio olímpico de tênis. A melhor
participação foi com Fernando Meligeni, que ficou em quarto lugar em
Atlanta-1996. O tenista acabou derrotado pelo indiano Leander Paes na disputa
pelo bronze depois de ser eliminado pelo espanhol Sergi Bruguera na semifinal.
Até Gustavo Kuerten, no auge, não passou das quartas de final. Em 2000, em
Sydney, na Austrália, Guga iniciou o torneio como favorito, mas foi eliminado
por Yevgeny Kafelnikov. O russo foi o medalha de ouro.
Quatro
anos depois, em Atenas, Guga caiu logo na estreia. A derrota para o chileno
Nicolas Massú refletiu o momento do brasileiro, de irregularidade física e
técnica. Flávio Saretta, o outro representante nacional, também fez apenas uma
partida na Grécia.
A
primeira participação olímpica do Brasil foi em Seul, em 1988, com Luiz Mattar.
Quatro anos depois, em Barcelona-1992, novamente Luiz Mattar e Jaime Oncins
representaram o País. Jaiminho ficou a uma vitória do bronze, perdendo para
Andrei Cherkasov nas quartas. À época, não existia disputa de terceiro.
"A
Olimpíada é uma competição que coloco como prioridade quando acontece. É um
torneio que você tem poucas chances de jogar, porque é realizado só a cada
quatro anos e a carreira do jogador é muito curta", afirmou Bellucci no
começo da temporada, por ocasião do Aberto do Brasil, disputado em São Paulo.
Bellucci pretende usar um pouco da experiência que adquiriu em Pequim. Apesar
de ter caído logo na estreia, sendo derrotado pelo eslovaco Dominik Hrbaty, sua
primeira participação olímpica serviu para quebrar o gelo.
Ele
chega em uma condição melhor do que há quatro anos depois de iniciar parceria
com o argentino Daniel Orsanic. "Foi legal como experiência jogar uma
Olimpíada tão novo."
DUPLAS
O Brasil deve ser representado por Bruno Soares e Marcelo Melo. Os dois ocupam o 31.º e o 35.º lugares no ranking da ATP, respectivamente. Ao todo serão 24 parcerias escolhidas pela colocação e mais oito convidadas. No feminino, o Brasil não terá representante. A melhor colocada no ranking é Teliana Pereira, que ocupa a 283.ª posição. Como os convites foram feitos para tenistas de outras nacionalidades, o Brasil terá de esperar até 2016 para participar do torneio olímpico
O Brasil deve ser representado por Bruno Soares e Marcelo Melo. Os dois ocupam o 31.º e o 35.º lugares no ranking da ATP, respectivamente. Ao todo serão 24 parcerias escolhidas pela colocação e mais oito convidadas. No feminino, o Brasil não terá representante. A melhor colocada no ranking é Teliana Pereira, que ocupa a 283.ª posição. Como os convites foram feitos para tenistas de outras nacionalidades, o Brasil terá de esperar até 2016 para participar do torneio olímpico
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