Esporte
ainda é desconhecido do público e tenta ganhar popularidade no cenário
paraibano.
Esporte Amador | Em 07/10/12 às 17h27, atualizado
em 07/10/12 às 17h31 | Por Jornal Correio da Paraíba
Jornal
Correio da Paraíba
Airsoft é
novidade no cenário paraibano
Introduzido
no Brasil há menos de uma década, o airsoft – esporte onde os jogadores
participam de simulações de missões militares, policiais ou de guerras -
vem fazendo a cabeça de um grupo de Campina Grande. Interessado em praticar o
jogo que conheceu através de amigos do exterior, o professor universitário
Paulo Montini abandonou o RPG e resolveu criar o primeiro grupo de airsoft da
Paraíba.
O grupo formado em 2008 é denominado 58º Grupamento de Infantaria de Fuzileiros (GIRFU58). Atualmente, a equipe é formada por cerca de 50 componentes, que se reúnem pelo menos uma vez por mês para praticar o airsoft. O comandante do grupo, Paulo Montini, contou o motivo pelo qual resolveu criar o GIRFU58.
“A equipe surgiu em meados de 2008, quando um grupo de jogadores de RPG resolveu dar um pouco mais de realismo aos seus jogos. A idéia por traz do time é montar um grupo como um batalhão de infantaria e facilitar a própria simulação do jogo. Os novatos participam de um processo de seleção e são enquadrados dentro do batalhão em diversas funções, como num exército”, explicou o comandante do time.
Por ser um jogo recém chegado ao país, o airsoft ainda é pouco difundido. Inclusive, muita gente confunde com tradicional paintball. Porém, as duas modalidades são bem diferentes. Para praticar o airsoft, o participante necessita de uma autorização do exército brasileiro para adquirir as armas e ainda precisa ser maior de idade para entrar no jogo.
Paulo Montini destacou outras diferenças entre o airsoft e o paintball. “Inicialmente na legislação. Segundo, a diferença na munição e em terceiro a honra. Como o airsoft não utiliza munição com tinta e sim esferas sólidas, é preciso que o jogador alvejado se denuncie e se retire do jogo”, disse.
Pedidos em alta
O 58º Grupamento de Infantaria de Fuzileiros, de Campina Grande, recebe cerca de três a cinco novos pedidos de inscrição no grupo por mês. Se você estiver interessado em participar da equipe GRIFU58 é só entrar em contato com o pessoal através do endereço http://airsoft-grifu58.webnode.com.br/.
Como o jogo é disputado
As partidas são organizadas como simulações militares, que seguem um enredo pré-construído onde existem objetivos a serem conquistados. As simulações de jogo são feitas a partir de alguma história criada pelo comando do time e levadas a campo durante o jogo. A estratégia é primordial em qualquer jogo de airsoft, por ser parte da lógica do esporte. A estratégia cria a tensão de uma situação de guerra real.
Atualmente o GRIFU58 pratica o esporte em fazendas cedidas por membros do grupo, familiares ou amigos. Antes de qualquer partida, é feito uma vistoria para verificar se o local tem condições para a prática do airsoft, como Se o local permite a visão de fora do campo por pessoas que não conhecem o esporte. Outra coisa importante é se existe algum risco de acidente no uso do local.
Dificuldades para praticar
Outra barreira que atrapalha o crescimento do airsoft é o alto custo inicial para a prática da modalidade. As armas, que são os principais equipamentos, não são fabricadas no país e necessitam ser importadas. Para adquiri-las, é necessária a autorização do Exército Brasileiro através do R-105 e da portaria COLOG 02 de 26 de Fevereiro de 2010.
Com isso, o valor do material se eleva bastante devido aos altos impostos. Para se ter uma idéia, é difícil encontrar uma arma que custe menos de R$ um mil. Além da arma, é necessária a aquisição de uma máscara protetora.
“É preciso um investimento inicial para se equipar plenamente. O maior custo hoje no esporte é na aquisição das armas, que ainda tem um preço caro em relação ao resto do mundo. As taxas de impostos são muito elevadas para importar as armas, e a importação é condicionada pelo exército brasileiro”, explicou.
Os equipamentos utilizados no airsoft são muito parecidos com as armas de fogo tradicionais. Para evitar confusões, todas as armas do esporte são pintadas de laranja e vermelho nas extremidades.
O grupo formado em 2008 é denominado 58º Grupamento de Infantaria de Fuzileiros (GIRFU58). Atualmente, a equipe é formada por cerca de 50 componentes, que se reúnem pelo menos uma vez por mês para praticar o airsoft. O comandante do grupo, Paulo Montini, contou o motivo pelo qual resolveu criar o GIRFU58.
“A equipe surgiu em meados de 2008, quando um grupo de jogadores de RPG resolveu dar um pouco mais de realismo aos seus jogos. A idéia por traz do time é montar um grupo como um batalhão de infantaria e facilitar a própria simulação do jogo. Os novatos participam de um processo de seleção e são enquadrados dentro do batalhão em diversas funções, como num exército”, explicou o comandante do time.
Por ser um jogo recém chegado ao país, o airsoft ainda é pouco difundido. Inclusive, muita gente confunde com tradicional paintball. Porém, as duas modalidades são bem diferentes. Para praticar o airsoft, o participante necessita de uma autorização do exército brasileiro para adquirir as armas e ainda precisa ser maior de idade para entrar no jogo.
Paulo Montini destacou outras diferenças entre o airsoft e o paintball. “Inicialmente na legislação. Segundo, a diferença na munição e em terceiro a honra. Como o airsoft não utiliza munição com tinta e sim esferas sólidas, é preciso que o jogador alvejado se denuncie e se retire do jogo”, disse.
Pedidos em alta
O 58º Grupamento de Infantaria de Fuzileiros, de Campina Grande, recebe cerca de três a cinco novos pedidos de inscrição no grupo por mês. Se você estiver interessado em participar da equipe GRIFU58 é só entrar em contato com o pessoal através do endereço http://airsoft-grifu58.webnode.com.br/.
Como o jogo é disputado
As partidas são organizadas como simulações militares, que seguem um enredo pré-construído onde existem objetivos a serem conquistados. As simulações de jogo são feitas a partir de alguma história criada pelo comando do time e levadas a campo durante o jogo. A estratégia é primordial em qualquer jogo de airsoft, por ser parte da lógica do esporte. A estratégia cria a tensão de uma situação de guerra real.
Atualmente o GRIFU58 pratica o esporte em fazendas cedidas por membros do grupo, familiares ou amigos. Antes de qualquer partida, é feito uma vistoria para verificar se o local tem condições para a prática do airsoft, como Se o local permite a visão de fora do campo por pessoas que não conhecem o esporte. Outra coisa importante é se existe algum risco de acidente no uso do local.
Dificuldades para praticar
Outra barreira que atrapalha o crescimento do airsoft é o alto custo inicial para a prática da modalidade. As armas, que são os principais equipamentos, não são fabricadas no país e necessitam ser importadas. Para adquiri-las, é necessária a autorização do Exército Brasileiro através do R-105 e da portaria COLOG 02 de 26 de Fevereiro de 2010.
Com isso, o valor do material se eleva bastante devido aos altos impostos. Para se ter uma idéia, é difícil encontrar uma arma que custe menos de R$ um mil. Além da arma, é necessária a aquisição de uma máscara protetora.
“É preciso um investimento inicial para se equipar plenamente. O maior custo hoje no esporte é na aquisição das armas, que ainda tem um preço caro em relação ao resto do mundo. As taxas de impostos são muito elevadas para importar as armas, e a importação é condicionada pelo exército brasileiro”, explicou.
Os equipamentos utilizados no airsoft são muito parecidos com as armas de fogo tradicionais. Para evitar confusões, todas as armas do esporte são pintadas de laranja e vermelho nas extremidades.
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