Pneus são
os vilões da corrida, que tem ainda mau resultado dos líderes
Automobilismo | Em 16/09/12 às 11h59, atualizado
em 16/09/12 às 12h09 | Por Redação e assessoria
Divulgação
Valdeno
Brito
O fim do
exílio de 20 anos da veloz e desafiadora pista de Cascavel na Stock Car não
poderia ter sido mais caótico. Em uma prova repleta de problemas com os pneus,
notadamente o direito traseiro, um acidente sério que provocou a entrada do
carro de segurança e um episódio bizarro estrelado pelo tetracampeão e líder
Cacá Bueno, o paraibano Valdeno Bueno conquistou sua segunda vitória na
temporada e a quinta na categoria.
À margem
dos problemas que afligiram grande parte dos colegas, o piloto da Shell Racing
saiu em 4º, assumiu a ponta no meio da corrida e manteve sempre uma confortável
vantagem sobre o paranaense Júlio Campos (Carlos Alves Competições). Vencedor
das duas etapas anteriores, Allam Khodair (Vogel) completou o pódio.
O grande
público que lotou as arquibancadas do autódromo do oeste paranaense viu uma
corrida movimentada desde o início. Os pilotos da Medley/Full Time foram
envolvidos em toques na largada que comprometeram seus resultados. "Acho
que me encontrei com o Giuliano Losacco", explicou Xandinho Negrão,
obrigado a fazer a troca do pneu traseiro esquerdo e 21º na bandeirada final.
Ao mesmo tempo, o companheiro Felipe Maluhy ficou com o volante torto depois de
receber uma batida. Mesmo com o ritmo diminuído e sem a utilização plena do
botão de ultrapassagem, já que optou por sua utilização nos treinos
classificatórios, Maluhy ainda salvou nove pontos com o 12º lugar.
O maior prejudicado pelos problemas que afetaram os pneus foi o pole Átila Abreu. Ele tomou a ponta e parecia não ter rivais, até que também precisou trocar o pneu traseiro destruído. Mas não desanimou e voltou dos boxes com um ritmo impressionante que o levou até às franjas do pódio, com um 4º lugar comemorado pela equipe AMG. "Foi uma pena o acidente com o Xandinho, porque ele vinha virando muito parecido com o Átila e o Khodair e poderia ter terminado bem na zona de pontos", afirmou Maurício Ferreira, diretor-técnico da Medley Full Time.
O líder Cacá Bueno e o vice Ricardo Maurício passaram um domingo difícil. Cacá vinha em plena recuperação de uma largada ruim e corria no pelotão da frente quando escapou para a brita e precisou do resgate para desatolar o carro. De volta aos boxes com o pneu furado, retornou à pista com a mangueira de ar pendurada no aerofólio traseiro e teve de fazer uma nova parada para remover o equipamento, sepultando de vez suas chances. Maurício também rodou e saiu para a área de escape por causa do estouro do pneu, mas conseguiu sair sem auxílio. A perda do tempo para a troca, no entanto, acabou com sua prova.
Alguns pilotos precisaram fazer até duas trocas dos pneus traseiros direitos. De acordo com uma fonte da Goodyear, fornecedora exclusiva da categoria, o traçado desconhecido e as características da pista, com inclinação e curvas de raio longo, acrescentaram um componente de imponderabilidade para o acerto dos carros. "Algumas equipes tiveram problemas, outras não. De qualquer forma, vamos investigar as causas de tantos problemas", assegurou. Além da romaria incessante rumo aos boxes para a troca dos pneus, a etapa foi marcada também pelo forte acidente entre Giuliano Losacco e Eduardo Leite. Apesar da violência do impacto, os pilotos escaparam ilesos.
O maior prejudicado pelos problemas que afetaram os pneus foi o pole Átila Abreu. Ele tomou a ponta e parecia não ter rivais, até que também precisou trocar o pneu traseiro destruído. Mas não desanimou e voltou dos boxes com um ritmo impressionante que o levou até às franjas do pódio, com um 4º lugar comemorado pela equipe AMG. "Foi uma pena o acidente com o Xandinho, porque ele vinha virando muito parecido com o Átila e o Khodair e poderia ter terminado bem na zona de pontos", afirmou Maurício Ferreira, diretor-técnico da Medley Full Time.
O líder Cacá Bueno e o vice Ricardo Maurício passaram um domingo difícil. Cacá vinha em plena recuperação de uma largada ruim e corria no pelotão da frente quando escapou para a brita e precisou do resgate para desatolar o carro. De volta aos boxes com o pneu furado, retornou à pista com a mangueira de ar pendurada no aerofólio traseiro e teve de fazer uma nova parada para remover o equipamento, sepultando de vez suas chances. Maurício também rodou e saiu para a área de escape por causa do estouro do pneu, mas conseguiu sair sem auxílio. A perda do tempo para a troca, no entanto, acabou com sua prova.
Alguns pilotos precisaram fazer até duas trocas dos pneus traseiros direitos. De acordo com uma fonte da Goodyear, fornecedora exclusiva da categoria, o traçado desconhecido e as características da pista, com inclinação e curvas de raio longo, acrescentaram um componente de imponderabilidade para o acerto dos carros. "Algumas equipes tiveram problemas, outras não. De qualquer forma, vamos investigar as causas de tantos problemas", assegurou. Além da romaria incessante rumo aos boxes para a troca dos pneus, a etapa foi marcada também pelo forte acidente entre Giuliano Losacco e Eduardo Leite. Apesar da violência do impacto, os pilotos escaparam ilesos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário